domingo, 25 de abril de 2010

O amor - Barbara Ann Brennan

"Muitos de nós temos uma visão estreita do amor. Ao passar os dois anos seguintes concentrando-me em dar amor da maneira que pudesse, fosse qual fosse o modo de fazê-lo, o modo por que ele se fizesse necessário, encontrei muitas formas de amor e todas diziam: “Interesso-me pelo seu bem-estar de todas as formas que posso”; “reverencio a sua alma e respeito a sua luz”; “apóio a sua integridade e a sua luz, e confio nelas, como um companheiro de jornada ao longo da estrada da vida.”Você, então, começa a compreender que dar é receber, é dar, é receber.
O mais difícil é aprender o amor de nós mesmos. Se você não se impregnar de amor, como o dará aos outros? O amor de nós mesmos demanda prática. Todos precisamos dele. O amor de nós mesmos advém do fato de vivermos de maneira que não nos atraiçoam. Advêm de vivermos segundo a nossa verdade.
O amor de nós mesmos precisa ser praticado. Aqui está um par deexercícios simples que serão um desafio para você.
Descubra a coisa mais fácil de você amar, como, por exemplo, uma florzinha, uma árvore, um animal ou uma obra de arte. Em seguida, simplesmente, sente-se ao lado dela e dê-lhe o seu amor. Depois de fazê-lo certo número de vezes, forceje por estender um pouco desse amor a si mesmo. Quem possui um dom precioso como esse amor é, sem dúvida, digno de ser amado.
Outro exercício consiste em você sentar-se diante do espelho por dez minutos e amar a pessoa que vê ali. Não se meta a criticá-la. Todos somos ótimos em olhar para o espelho e descobrir as falhazinhas possíveis da imagem que olha para nós. Isso não é permitido aqui; neste exercício só se admitem cumprimentos positivos. Se você quiser um verdadeiro desafio, todas as vezes que se critica, recomece tudo. Verifique se lhe é possível contemplar-se com amor sem fazer uma única crítica."
Trecho do livro "Mãos de luz"

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